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  1. Todos nós adorávamos caubóis

    terça-feira, 30 de junho de 2015


    Título: Todos nós adorávamos caubóis
    Autora: Carol Bensimon
    Editora: Companhia das Letras
    Número de páginas: 192
    Ano de publicação: 2013

    ***

    Desculpem pelo hiato! O restaurante literário está reaberto e tentarei acrescentar um livro novo e um prato diferente ao menu uma vez por mês como antes.

    Para marcar o retorno, vou escrever sobre este livro da Carol Bensimon que li recentemente e do qual gostei bastante. Foi o segundo livro dela que li, sendo que o primeiro foi Sinuca embaixo d'água, recomendado por um amigo, de que não gostei tanto.

    Carol Bensimon (foto daqui). 
    [Gosto dessa foto porque tem o parque colorido ao fundo...]

    Apesar do título, a história não tem nada a ver com caubóis. E só descobrimos a razão do título bem no finalzinho do livro.

    A história, na verdade, é sobre duas garotas, Cora e Julia, e uma viagem que elas fazem pelo interior do Rio Grande do Sul, enquanto tentam resolver questões pessoais e retomar a amizade que tinham ou o amor que sentiam ou ainda sentem uma pela outra. [Deveria existir um gênero literário chamado road book, não?] E acompanhamos a trajetória das duas através do olhar de Cora, pois é ela quem narra os acontecimentos presentes e passados (por meio de flashbacks).

    Enquanto lia, lembrei de três road movies em que duas mulheres viajam sozinhas: o clássico "Thelma e Louise" (na página 119, Cora até comenta que ela e Julia ficaram conversando sobre o final desse filme), "Simplesmente uma mulher" (este) e "A viagem" (este). Nesses três filmes as mulheres também estão, de uma forma ou de outra, fugindo de conflitos internos e externos e partem em viagem talvez na tentativa de achar respostas ou de encontrarem a si próprias.

    Cora e Julia eram amigas desde os tempos de faculdade e a amizade delas era ambígua. Quando Cora percebe que está se apaixonando por Julia, Julia parte para um intercâmbio no Canadá. Pouco tempo depois, Cora vai estudar moda em Paris. As duas se separam de uma fora meio brusca e só vão retomar contato anos depois e decidem fazer a viagem que planejavam descompromissadamente quando estavam na faculdade, em Porto Alegre.

    Na realidade, o pai de Cora envia a passagem para que ela volte a Porto Alegre por um tempo, pois seu meio-irmão (filho do pai dela e da nova esposa do pai) vai nascer e ele queria que ela estivesse presente nesse momento. No entanto, em vez de ficar com a família, Cora viaja com Julia. Aliás, ela topa voltar a Porto Alegre, pois havia conversado com Julia e sabia que a amiga estaria por lá também.

    Juntas elas passam por Antônio Prado, São Marcos, São Jorge da Mulada, São Francisco de Paula, Cambará do Sul, Pântano Grande, Caçapava do Sul (Pedra do Segredo), Minas do Camaquã, Bagé e Soledade (cidade natal de Julia), onde interagem com outros personagens no mínimo curiosos, e, por fim, Cora termina em Porto Alegre, decidida a passar o restante do tempo com a família.

    No fim da viagem, as duas garotas já são pessoas diferentes, assim como, de certa forma, também voltamos transformados de alguma forma depois de alguma viagem, não importa para onde.

    No fim do ano passado também fui viajar de carro pelo sul - Paraná (Curitiba), Santa Catarina (Laguna) e Rio Grande do Sul (Garibaldi, Gramado, Bento Gonçalves e Porto Alegre) - e me identifiquei com várias paisagens e personagens descritos neste livro, só senti falta das comidas! Para mim, a viagem por essas cidades foi bastante gastronômica. Li em algum site que o Jorge Amado costumava dizer que sempre colocava comida em seus livros, pois os personagens precisavam se alimentar para estar vivos - e imagino que ele também inseria vários pratos porque gostava de comer bem.

    Apesar de não haver nenhum prato citado no livro, depois de lê-lo, me inspirei para fazer talharim com salmão e alho-poró, que foi um dos melhores pratos de massa que já comi na vida no restaurante CasaCurta, em Garibaldi. Claro que não ficou igual, mas fiquei satisfeita com o sabor.

    ***
    TALHARIM COM SALMÃO E ALHO-PORÓ

    Ingredientes:
    1 pacote de macarrão talharim [usei massa fresca]
    350 g de salmão fresco
    1 talo de alho-poró cortado em rodelas finas
    1 colher (sopa) de manteiga 
    1 xícara (chá) de leite
    1 colher (sopa) de maisena (amido de milho)
    150 ml de creme de leite fresco
    1/2 cebola pequena picada
    suco de 1 limão
    pimenta-do-reino e sal a gosto



    Modo de preparo:

    Corte o salmão em cubos, tirando a pele. Tempere com o suco de limão e deixe descansar por cerca de 15 minutos.

    Enquanto isso, cozinhe o talharim. Se a massa for fresca, preste atenção ao tempo de cozimento para que não passe do ponto. A massa fresca cozinha muito mais rápido que a massa desidratada. 

    Refogue a cebola e o alho-poró picados na manteiga.



    Acrescente o salmão em cubos, o sal e a pimenta-do-reino a gosto e mexa, desfazendo o salmão.



    Misture o amido de milho à xícara de leite até diluir e despeje na panela, mexendo sempre, até engrossar.

    Por último, acrescente o creme de leite fresco e misture até o molho ficar homogêneo.


    Escorra o talharim, coloque uma porção no prato e cubra com o molho. Se preferir, coloque um pouco de salsinha picada e queijo ralado ao servir.

    O resultado final é este:


    Buon appetito! :)


  2. Sob o sol da Toscana

    quinta-feira, 29 de agosto de 2013


    Título: Sob o sol da Toscana
    Título original: Under the Tuscan Sun - at Home in Italy
    Autora: Frances Mayes
    Tradutora: Waldéa Barcellos
    Editora: L&PM em acordo de parceria com a Rocco
    Número de páginas: 302
    Publicação no Brasil: agosto de 2008 / reimpressão de julho de 2012

    ***

    Há vários anos vi o filme Sob o sol da Toscana, lançado em 2003, e não gostei. Mas apenas recentemente me dei conta de que o filme era uma adaptação homônima do livro escrito pela americana Frances Mayes em 1997, soube que ela gosta muito de cozinhar e aprendeu a fazer vários pratos toscanos, o que não fica tão evidente no filme, então decidi ler o livro, porque livros, em geral, são melhores que as adaptações para o cinema.


    Apesar de o livro não seguir a linha "boba-romântica" do filme, também não achei nada de mais. Como meu nível de expectativa estava alto, fiquei um pouco decepcionada. Na verdade, o livro não tem história com começo, meio e fim, é um recorte autobiográfico da autora durante algumas temporadas na Itália, contando sobre o processo de compra e reforma de uma villa chamada Bramasole ("ansiar pelo sol"), em Cortona, na região da Toscana.

     Mapa da Itália destacando a região da Toscana (retirado daqui)


     Mapa com "zoom" na região da Toscana; Cortona à direita (mapa retirado daqui)

    No livro, Frances aparentemente já havia se divorciado e estava com um novo companheiro, Ed, que, como ela, na época também era professor universitário em São Francisco, nos Estados Unidos. (No filme, mais ou menos por um acaso do destino, ela vai para a Itália para se recuperar do divórcio e, talvez, encontrar um novo amor e um novo rumo para a própria vida.) Depois de uma certa dificuldade com a burocracia italiana, ela compra Bramasole e, como a casa tem cerca de duzentos anos, ela, Ed e vários pedreiros precisam reformá-la.

    Senti o impulso de examinar a minha vida numa outra cultura e ir além do que eu conhecia. Eu queria uma espécie de dimensão física que ocupasse o volume mental ocupado pelos anos da minha vida anterior.


     Frances Mayes

    Abaixo seguem algumas fotos de Bramasole, retiradas do site da autora:


    Existe uma vida nos lugares antigos, e nós sempre estamos de passagem.


    Talvez para quem já construiu ou reformou uma casa seja interessante o fato de a autora descrever todo o exaustivo e interminável trabalho com a reforma, além dos gastos, mas, para mim, essas partes eram as mais entediantes.

    Apreciei ler sobre várias comidas italianas que ela comia em restaurantes da região ou que ela mesma preparava. Por já ter sofrido com escassez de comida, a culinária toscana também é conhecida como "cucina povera" (culinária pobre) e, em geral, é composta por pratos simples, preparados com ingredientes frescos da época. Há muitas receitas com pães, como a bruschetta (fatias de pão com azeite e algum tipo de cobertura, como tomate picadinho e manjericão que vão ao forno - preparei bruschetta de escarola com queijo pecorino, feito com leite de ovelha, e ficaram boas!). Os trechos em que ela fazia comentários sobre a cultura italiana, em contraste com a cultura norte-americana, também me chamavam a atenção. Fiquei com a impressão de que os italianos, como os brasileiros, também têm um quê de malandragem e gostam de procedimentos burocráticos.

    Um detalhe interessante é que a autora inseriu vários termos em italiano ao longo do livro, mas depois vinha a tradução e/ou uma explicação. Para quem sabe ou estuda italiano, é legal, para quem não entende, talvez seja meio irritante. Além disso, o livro também traz algumas receitas de verão e outras de inverno. Inspirada pelo livro, decidi fazer a torta della nonna, porque, depois de descobrir que há pinoli (um tipo de minipinhão cujo pacotinho de 20g custa quase R$ 20 no Brasil!!) em seu terreno, a autora faz esse prato para o Signor Martini, corretor que cuidou dos trâmites da compra e reforma da casa e cuja mãe fazia essa torta para ele, mas não segui a receita que está no livro.

    De repente, diz que sua mãe morreu aos noventa e três anos de idade há alguns anos. - Nunca mais torta della nonna. - Está com um humor estranho hoje.

    Por último, gostaria de compartilhar esta passagem sobre lugares e pessoas:

    Os sulistas têm um gene, até o momento não detectado nas espirais do DNA, que faz com que acreditem que o lugar é o destino. Onde você está é quem você é. Quanto mais o lugar penetra em você, mais sua identidade fica entrelaçada com ele. Nunca fortuita, a escolha do lugar é a escolha de algo que a pessoa deseja ansiosamente.

    ***
     
    Torta della nonna

    "Um dos prazeres da culinária consiste em, de vez em quando, aprender tudo de novo." 


    Por causa do preço, pensei em substituir os pinoli por amêndoa ou castanha moída, mas queria que o prato fosse preparado da forma típica, então paguei quase R$ 20 nesse pacotinho de 20g no Pão de Açúcar:


    Achei que tem gosto de castanha-do-pará com azeite - gostei! Mas acredito que a substituição por amêndoa ou castanha moída também ficaria muito boa.
    A receita original está neste site italiano. Abaixo, a minha tradução/adaptação:

    Ingredientes:

    Massa:
    250 g de farinha
    120 g de açúcar
    100 g de manteiga
    1 ovo
    1 colher (café) de fermento em pó
    casca de limão ralada
    um pouco de sal

    Creme:
    250 ml de leite
    3 colheres (sopa) de açúcar
    1 1/2 colher (sopa) de farinha de trigo peneirada
    1 ovo pequeno
    casca de limão ralada

    Toque final:
    pinoli
    açúcar de confeiteiro

    Modo de preparo:
    Massa:
    Faça um "vulcão" com a farinha, corte a manteiga em pedaços pequenos. Com a ponta dos dedos, misture a farinha e a manteiga até obter um farelo granuloso.


    Depois, junte o açúcar, o fermento e misture tudo.

    A seguir, misture a casca de limão ralada, o ovo e sove rapidamente.

    Casca de limão ralada; a casa inteira ficou perfumada e, com os limões, fiz uma limonada!


    Cubra a massa com papel filme e deixe na geladeira por pelo menos meia hora.

    Creme:

    Em uma panela, misture a farinha com o açúcar, depois, acrescente o ovo e, com uma colher de pau, misture tudo até obter um creme liso.


    Adicione aos poucos o leite frio, sempre mexendo, para que não empelote. Então, acrescente a casca de limão ralada e cozinhe em fogo médio/baixo.


    Deixe ferver por 2 ou 3 minutos; o creme deve engrossar.


    Cubra e deixe esfriar.


    Montagem:
    Divida a massa em 2/3 e 1/3.
    Abra a os 2/3 da massa com um rolo e estenda na forma de 22 cm de diâmetro untada e enfarinhada [não untei, pois na massa vai muita manteiga e usei forma com borda removível]; as bordas devem ficar altas.

     Abri a massa sobre o plástico filme para facilitar a transferência para a forma

    Cubra com o creme.


    Estenda o restante da massa sobre o creme, dobrando e selando as bordas.
     
    Depois disso, cubra com pinoli, pressionando um pouco com a mão para que eles se fixem.


    Coloque no forno a 170ºC por aproximadamente 40 minutos na prateleira inferior.


     Depois de assado, deixe esfriar e, com uma peneira, polvilhe açúcar de confeiteiro.




    NHAM! :)


  3. Guia Gastronômico das Favelas do Rio

    domingo, 30 de junho de 2013

    Título: Guia Gastronômico das Favelas do Rio
    Concepção e edição: Sérgio Bloch
    Textos: Ines Garçoni
    Fotos: Marcos Pinto
    Editora: Arte Ensaio
    Número de páginas: 170
    Ano de publicação: 2013
    ***

    A ideia para o inusitado Guia Gastronômico das Favelas do Rio surgiu há alguns anos, quando o diretor Sérgio Bloch realizava filmagens para um documentário em algumas favelas recém-pacificadas do Rio de Janeiro. Ele e sua equipe gastavam muito tempo na hora do almoço, pois saíam das favelas para fazer as refeições, então começaram a procurar restaurantes nas próprias comunidades.


    Para o livro foram selecionados 22 estabelecimentos gastronômicos de oito favelas (Morro da Providência, Santa Marta, Tabajaras, Chapéu Mangueira/Babilônia, Vidigal, Rocinha, Morro dos Prazeres e Complexo do Alemão), sendo que um dos critérios adotados para a seleção foi que os donos tivessem histórias interessantes para contar, além de as comidas serem boas - pelas fotos, todas dão água na boca!

    Na abertura dos capítulos há um resumo histórico da favela onde os estabelecimentos a ser apresentados estão localizados. No histórico do Morro da Providência, no centro do Rio, por exemplo, ficamos sabendo que a demolição de cortiços naquela região, devido à política higienista ocorrida em 1893 (cortiços foram demolidos a fim de combater doenças), fez com que moradores buscassem alternativas de moradia nas encostas. E, em 1897, aos ex-moradores dos cortiços se juntaram soldados que haviam voltado da Guerra de Canudos - a quem o governo havia prometido moradia caso ganhassem a guerra (promessa que não foi cumprida). Foi nessa época que surgiu a designação "favela", em referência à semelhança do tal morro a um morro próximo de Canudos chamado Favela, base dos soldados durante a guerra.

     Versão em inglês sobre o Morro da Providência no final do livro

    Também achei interessante o fato de a Rocinha (Zona Sul), favela mais populosa do Rio, já ter sido, de fato, uma "rocinha" nos anos 1930. Ali eram plantadas hortaliças, aipim, abóbora, bananeiras e outros alimentos e também se criava animais.
    Depois do breve histórico de cada comunidade, surgem histórias de empreendedorismo e criatividade de personagens interessantes e carismáticos, como a de Glimário, que saiu do Recife, arranjou um emprego em um restaurante no Rio e, depois de dezessete anos, abriu um restaurante na Rocinha, onde serve carnes de vários animais "exóticos", entre outras, de javali, capivara, avestruz, rã, jacaré e coelho.



    Tem também a Adriana, a "moça da empadinha", que parodia e canta letras de funk enquanto anuncia suas empadas. Ela até participou (como ela mesma) da novela Salve Jorge, ambientada no Complexo do Alemão - aliás, o "alemão" que deu nome à comunidade, na verdade, era um polonês que chegou ao Rio fugindo da Primeira Guerra Mundial nos anos 1920, Leonard Kaczmarkiewicz.

    Além de carnes exóticas e empadinha, o Guia também indica onde encontrar batida de Halls, feijoada, comida japonesa, comida nordestina, cachorro-quente, tapioca, açaí, frango no bafo, sanduíches e pizzarias.

    Na Pizzaria Elite, na comunidade Tabajaras, na Zona Sul, o cearense Antonio Claudio e a esposa, Arlete, servem 50 sabores de pizza com nomes de países, que foram escolhidos aleatoriamente. A massa é fina e crocante e ele diz que tem um segredo para fazê-la, mas não o revela, é claro.


    Já Silvania serve 35 tipos de pizza no Complexo do Alemão e diz que a mais pedida é a Carioquinha (presunto, calabresa, bacon, cebola e orégano). Apesar de servir refeições no almoço e no jantar, como pratos feitos com mocotó, frango assado e grelhado, nhoque à bolonhesa, e vender pães com recheios diversos, e de seu restaurante se chamar "Silvania Bolos", a preferência da maior parte do público é mesmo pelas pizzas.


    O livro tem capa dura, fotos muito boas, além de um ótimo projeto gráfico. Esse livro para mim foi uma descoberta e uma grata surpresa. Deu vontade de provar a comida de todos os lugares indicados.

    ***

    Pizza vegetariana e pizza de chocolate, morango e kiwi
    com massa caseira


    Acredita-se que a história da pizza começou com os fenícios, três séculos antes de Cristo, quando eles acrescentavam uma cobertura de carne e cebola ao pão, parecido com o pão sírio (redondo e achatado). Os turcos também adotaram o alimento, mas preferiam a cobertura com carne de carneiro e iogurte. Durante as Cruzadas, no século XI, o pão turco foi levado para o porto de Nápoles, na Itália, onde a receita foi aperfeiçoada até chegar à forma como a conhecemos e chegou ao Brasil graças a imigrantes italianos. [Obrigada, italianos, por essa comida maravilhosa!]
    Uma curiosidade: o Dia da Pizza é comemorado no dia 10 de julho.

    A receita da massa abaixo é da minha mãe e a medida dá para uma pizza grande uma pequena. Para duas pizzas grandes, o ideal é fazer uma receita e meia.

    Ingredientes para massa:
    25g de fermento biológico (em tablete ou em pó)
    300g de farinha de trigo
    1/2 xícara (chá) de óleo
    1/2 xícara (chá) de leite morno
    1 ovo
    sal (a gosto)

    Modo de preparo:
    Dissolva o fermento no leite e misture o restante dos ingredientes. Deixe a massa descansar por 15 minutos. 
    Depois de descansar, a massa dobra de tamanho!
    Abra a massa do tamanho da assadeira. Unte a assadeira com um pouquinho de óleo. 
    Pode-se forrar a mesa para que ela não fique engordurada...



    Coloque a massa na forma, fure com garfo e leve para assar em forno pré-aquecido. Quando estiver assada (aproximadamente 20 minutos), cubra com a cobertura de sua preferência.
     
    Ingredientes para cobertura salgada (vegetariana):
    Molho de tomate:
    Pode-se usar molho pronto ou (o melhor) preparar o molho batendo 2 tomates e um pouco de água no liquidificador e depois levar ao fogo, acrescentando um pouco de sal, açúcar, orégano e manjericão. Ou, ainda, pode-se fazer o molho fresco e depois acrescentar um pouco de molho pronto para dar um pouco mais de cor (dessa vez, usei a terceira opção).
     Demais ingredientes:


    250g de brócolis cozido e refogado
    2 dentes de alho
    1/2 cebola
    1 vidro de palmito
    1 vidro pequeno de champignon
    4 ovos cozidos
    azeitonas picadas a gosto
    100g de queijo mussarela

    Modo de preparo:
    Frite o alho, acrescente a cebola e refogue o brócolis (previamente cozido). Acrescente o palmito, o champignon e as azeitonas picados e, por último, o ovo também picado. Acrescente sal e outros temperos a gosto.
    Cubra a massa (previamente assada) com o molho, coloque as fatias de queijo mussarela e, depois, os demais ingredientes.


    Deixe assar por aproximadamente 15 minutos.

    Ingredientes para cobertura doce (chocolate, morango e kiwi):
    1 barra (200g) de chocolate ao leite ou meio amargo
    1/2 lata de creme de leite
    1/2 caixa de morangos
    2 kiwis

    Modo de preparo:
    Pique/rale a barra de chocolate e leve ao banho-maria até derreter.


    Acrescente meia lata de creme de leite e mexa até obter uma consistência cremosa e homogênea.

    Cubra a massa com o creme de chocolate e depois acrescente o morango e o kiwi picados.


    Deixe assar por aproximadamente 15 minutos.